segunda-feira, 5 de outubro de 2015

VELHOS CANINOS

Os vampiros existiram?

 

O mito do velho chupador de sangue aliado do próprio demônio conhecido como Vlad O Empalador pode estar perto de se tornar realidade. Explico. Arqueólogos descobriram e continuam descobrindo túmulos de pessoas suspeitas de terem sido vampiras. Estes túmulos estão espalhados pela Bulgária, Polônia, países do Leste europeu e até cercanias da Itália. Vamos aos fatos:

Caso 1 

O arqueólogo búlgaro Nikolai Ovcharov estava realizando escavações na cidade trácia de Perperiko, no sul  da Bulgária, quando ele e sua equipe encontraram um túmulo datado do século XIII. O ocupante do túmulo era um homem medieval com idade entre 40 e 50 anos cujo peito tinha sido perfurado por uma estaca de metal.

Segundo o próprio Ovcharov trata-se de um ritual de sepultamento "antivampírico" cuja finalidade era impedir que o morto voltasse à vida e aterrorizasse a comunidade. Como a sepultura acima já foram encontradas dezenas neste século em países como Polônia e Bulgária.

Caso 2

Na ilha de Lazzaretto Nuovo, em Veneza, foram encontrados os restos de uma mulher enterrada no século XVI. Na sua boca havia um enorme tijolo que, segundo os arqueólogos era utilizado para impedir que a pessoa pudesse voltar à vida e morder alguém novamente.

Segundo o antropólogo Matteo Borrini, o crânio e os ossos da mulher foram  encontrados em uma vala comum repleta de restos mortais de vítimas da Peste Negra que assolou a Europa no final da Idade Média. Era comum, na época, se acreditar que os portadores da Peste eram os próprios vampiros.

Caso 3

O jornal britânico "The Telegraph" em sua web page de 11/07/2013 noticiou o seguinte:

"Arqueólogos poloneses desenterram 'túmulos vampiros'

Esqueletos foram encontrados com a cabeça removida e colocada sobre as suas pernas, indicando que tinham sido submetidos a um ritual de execução concebido para assegurar aos mortos continuarem mortos.


Qualquer pessoa acusada de ser um vampiro em um passado distante enfrentou um destino sombrio.

Às vezes, eles eram decapitados, enquanto outro tipo de punição envolvia pendurar o acusado em uma forca até que a decomposição resultasse na separação da cabeça do corpo. Em ambos os casos, a cabeça era então colocada sobre as pernas da vítima na esperança de que uma incapacidade para localizar a sua cabeça iria impedir o progresso daqueles na intenção de ressurgir da sepultura.

Os historiadores dizem que a prática era comum nas terras eslavas durante as décadas seguintes a adoção da cristandade por tribos pagãs.

Os restos foram encontrados no local da construção de um anel viário perto da cidade de Gliwice, e foi uma surpresa para os arqueólogos mais acostumados a encontrar restos humanos da luta sangrenta da Segunda Guerra Mundial.

Caso 4

O mesmo jornal "The Telegraph" de 26/11/2014 noticiou o seguinte:

"Túmulos de 'vampiros' na Polônia eram de vítimas da cólera"

Quando os arqueólogos descobriram túmulos na Polônia, onde os mortos foram enterrados com foices através de suas gargantas e rochas sob seus queixos, eles assumiram que as infelizes vítimas eram suspeitas de serem vampiros.

Mas um novo estudo sugere que eles realmente morreram de cólera e os aldeões estavam com medo de que poderiam ressuscitar dos mortos trazendo consigo a doença mortal do submundo. No Noroeste da Polônia do pós Idade Média pouco se sabia sobre contágio de doenças letais e pensava-se que o primeiro a morrer em epidemias poderia voltar dos mortos como um vampiro. Estas pessoas, então, foram submetidas à praticas ritualísticas com o intuito de evitar que o mal se propagasse. Estes ritos ocorreram a longo dos séculos XVII e XVIII quando epidemias de cólera varriam a Europa Oriental. Inicialmente os cientistas pensaram que as sepulturas eram de migrantes, mas testes com isótopos radioativos comparativos determinou que eram moradores do local e que foram escolhidos para o tratamentos especial post-mortem. A doutora Lesley Gregoricka da Universidade de South Alabama disse que "as pessoas do período pós medieval não entendem como a doença se espalhou e, ao invés de uma explicação científica para essas epidemias, usam o sobrenatural para explicar a cólera e as mortes resultante dela - neste caso, vampiros."


Caso 5

 Noticiado no R7 Notícias

Os moradores da cidade sérvia Bajina Basta estão aterrorizados. O motivo seria o moinho de Sava Savanovic, construído nos arredores da cidade e cujos clientes costumavam pagar pelos serviços de moagem de grãos com a própria vida. Uma família teria comprado o moinho muitos anos depois da morte de Savanovic e descobriram que lá havia uma mina de ouro, mas ficaram assustados demais com as lendas sobre Sava e abandonaram o local. Por falta de manutenção o moinho está caindo aos pedaços e isso teria despertado a ira do vampiro, que está à solta novamente. 
Miodrag Vujetic, prefeito de Bajina Basta, afirma que muitas pessoas de cidades vizinhas dão risadas dessa história, mas que os moradores da região acreditam mesmo na existência de vampiros:

"__Pessoas estão preocupadas, todo mundo conhece a lenda desse vampiro e a idéia de que ele agora está sem teto e procurando um novo lugar e, possivelmente, por outras vítimas, está aterrorizando as pessoas. Todos nós estamos assustados!"

Segundo o prefeito, um representante público aconselhou a população a colocar alho na porta das casas por proteção, o que gerou um grande aumento na venda do produto.

Santé!!!

Um comentário:

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