sábado, 31 de outubro de 2015

AS ARANHAS FRITAS DO CAMBOJA

A IGUARIA QUE NASCEU DA FOME

 

Durante o domínio e controle do Khmer Vermelho no Camboja, as pessoas passavam fome com a política de engenharia social instituída por Pol Pot e seus asseclas.
Por outro lado, o clima e as florestas tropicais da região favoreciam a proliferação de uma espécie de aranha parecida com a nossa caranguejeira que chega a ter o tamanho da palma da mão de um homem adulto.
 
Estas aranhas vivem em tocas feitas no solo e seu veneno é inofensivo ao ser humano deixando de ser uma toxina quando são colocadas em óleo fervente.

Na cidade cambojana de Skuon (Cheung Prey, na província de Kampong Cham) as aranhas fritas são uma iguaria para os locais e, principalmente, os turistas onde são degustadas com sal e pimenta.

  Qual o sabor?!?! Só experimentando. Mas os cambojanos garantem que é uma delícia!






Santé!!!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O KHMER VERMELHO

O COMUNISMO SE VESTE COM O SANGUE DE INOCENTES NO CAMBOJA 



Antes de entendermos o que foi o Khmer Vermelho, temos que entender que o Khmer foi um povo que atualmente é maioria no Camboja. Deste povo surgiu um império que dominou o sudeste asiático dos séculos I ao XIX impondo sua língua e sua cultura através de vários reinos. O Camboja se tornou colônia francesa no século XIX  e foi ocupado pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, conquistando sua independência em 1954.

Em 1975 foi fundado o Partido Comunista da Kampuchea cujos líderes foram Pol Pot, Nuon Chea, Ieng Sary, Son Sen e Khieu Samphan.

Pol Pot

Estes homens eram também líderes de um exército guerrilheiro conhecido como KHMER VERMELHO e foram acusados de cometer o maior genocídio da história do Camboja, através de suas políticas engenharia e logística social de trabalhos forçados e lavagem cerebral de crianças, morte de pessoas consideradas subversivas, tortura e fome.

Em 1977 o Khmer Vermelho foi reconhecido oficialmente embora tenha nascido junto com o Partido Comunista do Kampuchea, ainda em 1975. Os líderes do Partido praticaram uma espécie de fundamentalismo ideológico ao impor à população cambojana a doutrina comunista ensinada pelo Partido Comunista Francês que mostrava o capitalismo como uma doença a ser erradicada do país e do planeta; que o trabalho deve ter como prioridade a produção de alimentos em fazendas coletivas administradas pelo Estado.

Após tomar o poder, a liderança do Khmer Vermelho mudou o nome do país para Kampuchea Democrático. O Khmer Vermelho submeteu o Camboja a um radical processo de reforma social que tinha como objetivo a criação de uma sociedade comunista puramente agrária. Os moradores das cidades foram deportados para o campo, onde foram misturados à população local e submetidos ao trabalho forçado. Estima-se que cerca de 2 milhões de cambojanos tenham morrido em ondas de assassinatos, tortura e fome, direcionadas particularmente contra a elite intelectual e educada.

Tendo perdido o poder após uma intervenção militar vietnamita em dezembro de 1978, o Khmer Vermelho manteve o controle em algumas regiões e continuou a lutar como uma guerrilha.

 

Em 1998 seu último refúgio, no Distrito de Anlong Veng, caiu perante as forças do governo.

Seguindo seu líder Pol Pot o Khmer Vermelho impôs à sociedade cambojana uma forma extrema de engenharia social -uma forma radical de comunismo agrário onde a população teve de trabalhar em fazendas coletivas ou em projetos de trabalho forçado. Em termos de número de pessoas mortas como uma proporção da população (estimada em 7,1 milhões de habitantes em 1975), foi o regime mais letal do século XX.

O Khmer Vermelho queria eliminar qualquer pessoa suspeita de "envolvimento em atividades de livre mercado". Suspeitos de serem capitalistas incluíam profissionais liberais e quase todas as pessoas com alguma educação, muitos moradores de centros urbanos e pessoas com conexões com governos estrangeiros. 

O Khmer Vermelho acreditava que os pais estavam envenenados pelo capitalismo. Consequentemente, as crianças foram separadas de seus pais e sofreram uma lavagem cerebral socialista, e também métodos de tortura com animais. As crianças foram "um instrumento ditatorial do Partido" e receberam papeis de liderança em torturas e execuções. 

Nenhum tipo de fundamentalismo, seja ele ideológico, religioso ou político, pode ser considerado benéfico ou altruísta pois segue apenas um caminho: o da intolerância e da violência. E as pessoas que mais sofrem com o fundamentalismo são aquelas que mens podem lutar contra ele. 

Santé!!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

VELHOS CANINOS

Os vampiros existiram?

 

O mito do velho chupador de sangue aliado do próprio demônio conhecido como Vlad O Empalador pode estar perto de se tornar realidade. Explico. Arqueólogos descobriram e continuam descobrindo túmulos de pessoas suspeitas de terem sido vampiras. Estes túmulos estão espalhados pela Bulgária, Polônia, países do Leste europeu e até cercanias da Itália. Vamos aos fatos:

Caso 1 

O arqueólogo búlgaro Nikolai Ovcharov estava realizando escavações na cidade trácia de Perperiko, no sul  da Bulgária, quando ele e sua equipe encontraram um túmulo datado do século XIII. O ocupante do túmulo era um homem medieval com idade entre 40 e 50 anos cujo peito tinha sido perfurado por uma estaca de metal.

Segundo o próprio Ovcharov trata-se de um ritual de sepultamento "antivampírico" cuja finalidade era impedir que o morto voltasse à vida e aterrorizasse a comunidade. Como a sepultura acima já foram encontradas dezenas neste século em países como Polônia e Bulgária.

Caso 2

Na ilha de Lazzaretto Nuovo, em Veneza, foram encontrados os restos de uma mulher enterrada no século XVI. Na sua boca havia um enorme tijolo que, segundo os arqueólogos era utilizado para impedir que a pessoa pudesse voltar à vida e morder alguém novamente.

Segundo o antropólogo Matteo Borrini, o crânio e os ossos da mulher foram  encontrados em uma vala comum repleta de restos mortais de vítimas da Peste Negra que assolou a Europa no final da Idade Média. Era comum, na época, se acreditar que os portadores da Peste eram os próprios vampiros.

Caso 3

O jornal britânico "The Telegraph" em sua web page de 11/07/2013 noticiou o seguinte:

"Arqueólogos poloneses desenterram 'túmulos vampiros'

Esqueletos foram encontrados com a cabeça removida e colocada sobre as suas pernas, indicando que tinham sido submetidos a um ritual de execução concebido para assegurar aos mortos continuarem mortos.


Qualquer pessoa acusada de ser um vampiro em um passado distante enfrentou um destino sombrio.

Às vezes, eles eram decapitados, enquanto outro tipo de punição envolvia pendurar o acusado em uma forca até que a decomposição resultasse na separação da cabeça do corpo. Em ambos os casos, a cabeça era então colocada sobre as pernas da vítima na esperança de que uma incapacidade para localizar a sua cabeça iria impedir o progresso daqueles na intenção de ressurgir da sepultura.

Os historiadores dizem que a prática era comum nas terras eslavas durante as décadas seguintes a adoção da cristandade por tribos pagãs.

Os restos foram encontrados no local da construção de um anel viário perto da cidade de Gliwice, e foi uma surpresa para os arqueólogos mais acostumados a encontrar restos humanos da luta sangrenta da Segunda Guerra Mundial.

Caso 4

O mesmo jornal "The Telegraph" de 26/11/2014 noticiou o seguinte:

"Túmulos de 'vampiros' na Polônia eram de vítimas da cólera"

Quando os arqueólogos descobriram túmulos na Polônia, onde os mortos foram enterrados com foices através de suas gargantas e rochas sob seus queixos, eles assumiram que as infelizes vítimas eram suspeitas de serem vampiros.

Mas um novo estudo sugere que eles realmente morreram de cólera e os aldeões estavam com medo de que poderiam ressuscitar dos mortos trazendo consigo a doença mortal do submundo. No Noroeste da Polônia do pós Idade Média pouco se sabia sobre contágio de doenças letais e pensava-se que o primeiro a morrer em epidemias poderia voltar dos mortos como um vampiro. Estas pessoas, então, foram submetidas à praticas ritualísticas com o intuito de evitar que o mal se propagasse. Estes ritos ocorreram a longo dos séculos XVII e XVIII quando epidemias de cólera varriam a Europa Oriental. Inicialmente os cientistas pensaram que as sepulturas eram de migrantes, mas testes com isótopos radioativos comparativos determinou que eram moradores do local e que foram escolhidos para o tratamentos especial post-mortem. A doutora Lesley Gregoricka da Universidade de South Alabama disse que "as pessoas do período pós medieval não entendem como a doença se espalhou e, ao invés de uma explicação científica para essas epidemias, usam o sobrenatural para explicar a cólera e as mortes resultante dela - neste caso, vampiros."


Caso 5

 Noticiado no R7 Notícias

Os moradores da cidade sérvia Bajina Basta estão aterrorizados. O motivo seria o moinho de Sava Savanovic, construído nos arredores da cidade e cujos clientes costumavam pagar pelos serviços de moagem de grãos com a própria vida. Uma família teria comprado o moinho muitos anos depois da morte de Savanovic e descobriram que lá havia uma mina de ouro, mas ficaram assustados demais com as lendas sobre Sava e abandonaram o local. Por falta de manutenção o moinho está caindo aos pedaços e isso teria despertado a ira do vampiro, que está à solta novamente. 
Miodrag Vujetic, prefeito de Bajina Basta, afirma que muitas pessoas de cidades vizinhas dão risadas dessa história, mas que os moradores da região acreditam mesmo na existência de vampiros:

"__Pessoas estão preocupadas, todo mundo conhece a lenda desse vampiro e a idéia de que ele agora está sem teto e procurando um novo lugar e, possivelmente, por outras vítimas, está aterrorizando as pessoas. Todos nós estamos assustados!"

Segundo o prefeito, um representante público aconselhou a população a colocar alho na porta das casas por proteção, o que gerou um grande aumento na venda do produto.

Santé!!!

domingo, 4 de outubro de 2015

SÉRIE PASSEIOS BARATOS

HORTO FLORESTAL DE SÃO PAULO

 

 

Como se pode ver pela placa acima o Horto Florestal de São Paulo leva o nome de seu fundador, o naturalista sueco Alberto Loefgren, que veio para o Brasil em 1874 integrando a missão do também naturalista Hjalmar Momsem. Na época o Brasil vivia o Segundo Reinado e Dom Pedro II, que era um aficionado por ciências convidou todos os possíveis cientistas e naturalistas do mundo para fazer uma verdadeira devassa em terras brasileiras. Em 1896 junto com o engenheiro Ramos de Azevedo funda o Horto Botânico da Cantareira e se torna seu primeiro diretor.

O Horto Florestal ocupa hoje uma área de 174 hectares ou 1.740 quilômetros quadrados de Mata Atlântica preservada e conta com nascentes, lagos com pedalinhos, animais silvestres, locais de laser e piquenique, quadras, campo de futebol, banheiros, lanchonete e playground para crianças. 

O parque fica aberto de domingo a domingo para visitação e é inteiramente gratuito (exceto algumas atrações) podendo-se chegar de ônibus das estações Tucuruvi e Santana do metrô.

Imagem de São João Gualberto
Protetor das florestas do Estado de São Paulo


Horto Florestal

Rua do Horto, 931
Horto Florestal - São Paulo - SP - CEP: 02377-000
Tel.: (11) 2231-8555 - Ramais: 2028 / 2182 / 2056



 www.hortoflorestal.sp.gov.br

Santé!!!!

 

O Pão de Queijo

Eh trem bão !!!

Ninguém sabe ao certo a origem desta iguaria da culinária mineira. Especula-se que tenha surgido no século XVIII e era comida obrigatória dos tropeiros. O fato é que a partir da década de 1950 o pão de queijo se popularizou pelo país inteiro através do presidente Juscelino Kubitscheck, mineiro de carteirinha e um apreciador da iguaria. Embora chamado de pão de queijo esta iguaria é mais um bolinho do que um pão tendo como base de sua receita o polvilho que é uma farinha de mandioca, já que no século XVIII havia pouca farinha de trigo disponível. Outros países tem pães de queijo parecidos com o nosso. Parecidos.

* Chipa - pãozinho em forma de "U" consumido na Argentina e no Paraguai;

* Pan de Bono - de formato achatado consumido na Colômbia;

* Pan de Yuca - semelhante ao nosso pão de queijo, consumido no Equador.

Pesquisei várias receitas, mas a mais tradicional de todas é a seguinte:

- 1 xícara de leite

- 50 ml de óleo

- 50 ml de água

- 250gr de polvilho azedo (1 xícara bem cheia)

- 1/2 colher de sobremesa de sal

- 1 ovo

- 250gr de queijo meia cura ralado grosso

Misture tudo muito bem até que solte das mãos (se precisar acrescente mais polvilho). Faça bolinhas com as mãos e asse em forno preaquecido (180o C) por mais ou menos meia hora ou até que fiquem dourados.

Santé!!!

 

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